quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Imagina se Deus trabalhasse na criação de uma agência de Publicidade e criasse o mundo por obrigação profissional!

Não resta a menor dúvida: Se Deus trabalhasse na criação de uma agência de Publicidade e criasse o mundo por obrigação profissional! A troca de e–mails deveria ter sido mais ou menos assim:

De: AtendimentoPara: Deus
Pedido: Favor criar o mundo.

De: DeusPara: Atendimento
Briefing incompleto. Solicito informações mais detalhadas.

De: AtendimentoPara: Deus
JOB: O cliente solicitou que o mundo fosse redondo, colorido, que fosse claro durante o dia e escuro durantea noite. Pediu muita água nos rios e mares e nenhuma nos desertos. Quer que no verão faça calor e frio no inverno. Quer plantas que cresçam na terra e animais que respirem. Montanhas altas, depressões baixas e planícies planas.

RESTRIÇÕES
O cliente não quer acontecendo, ao mesmo tempo, chuva e sol, a não ser por ocasião de casamento de espanhol.

MÍDIA
O cliente pretende fazer uma inserção deste mundo no sistema solar e deixá–lo rodando lá por tempo indeterminado.

OBRIGATORIEDADES
Nós tentamos tirar essa idéia da cabeça dele, mas não houve jeito, ele bateu o pé: quer colocar gente no mundo.

De: Deus
Ah, essa não! Como é que eu vou trabalhar desse jeito? Não vai caber! É muita informação para um mundo só. O ideal é fazer um mundo e uma luz para dividir as informações. Além do mais, gente no mundo nós sabemos que não dá certo. Nós podemos deixar as pessoas na lua e para o mundo a gente retoma aquela idéia dos Incas Venusianos.

De: Atendimento
O Cliente aceita a idéia da lua, mas só para enfeitar, controlar mares, orientar cortes de cabelo e fazer agendas. Todo o resto ele continua querendo ver dentro do mundo, inclusive gente.

De: Deus
Já estou vendo que esse cliente é do tipo buraco negro!

De: Atendimento
Também não é assim. É que ele nunca fez um mundo antes. Ele não tem idéia de como toda essa coisa funciona. A gente peita, mas até um certo limite. Se ele quer pôr gente no mundo, OK. Ele está pagando e acha que o ser humano pode dar certo. Vamos tentar?

De: Deus
OK. Eu faço o trabalho. Qual é o prazo?

De: Atendimento
Ah, graças a Você! Quanto ao prazo, está estourado. Você só tem 7 dias para criar o mundo.

De: Deus
Impossível! Não dá! Isso aqui não é padaria e a pauta está lotada! Eu preciso de mais prazo. Em sete dias ninguém consegue fazer um mundo decente.

De: Atendimento
A questão é que se não estiver pronto daqui a uma semana, o cliente vai perder o espaço reservado. Infelizmente, não tem outra alternativa. Estamos com o faturamento de fevereiro em baixa. Deixa para ganhar Grand Prix no Salão com outros trabalhos. Daqui pra frente você pode criar mundos melhores.

De: Deus
Isso é um absurdo! Um mundo não se cria assim, como quem apaga uma estrela. É um processo delicado, que exige tempo. Ou a Gente faz como tem que ser feito ou esse mundo está perdido.

De: Atendimento
Você está exagerando. É só um mundo. Coisa pouca. Se fosse um sistema solar, uma galáxia, vá lá. Mas um mundinho destes? É querer gastar energia demais numa poeira cósmica.

De: Deus
Bem, lavo as minhas mãos. Mas quero deixar registrado aqui o Meu protesto. E é bom que não se esqueça mais pra frente, que se alguma coisa der errado foi porque, desde o princípio, o briefing entrou errado. Até Eu duvido que vá sair alguma coisa boa disso.

De: Atendimento
Você me livre, vire essa boca pra lá! Se Você quiser, tudo vai dar certo. Aliás estamos tão confiantes que vamos fazer um making off escrito. Tipo um livro contando como tudo começou e etc. E não se preocupe, Você vai ficar com todos os créditos. Não esqueça, hein? Você tem apenas sete dias.

De: Deus
Olha, pra ser franco, esse cliente não merece coisa melhor. Vou matar esse trabalho rapidinho e tirar da frente. Em seis dias eu crio o mundo e ainda vou ter um dia pra descansar.

De: Atendimento
Você é quem sabe. Também podemos ir pensando numa campanha de manutenção…

De: Deus
Nem pensar! Se precisar, depois Eu mando Meu filho lá pra dar uma olhada

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

De volta...

kókórókókó está de volta já para cumprir os seus objectivos anteriormente previstos.
Nada de trabalhos universitários que só nos afastou do nosso objectivo inicial.
Agora, sem terçeiros para agradar vamos nos dedicar unica e exclusivamente ao mundo da Publicidade, suas fantásticas inovações, sua relação directa com o mundo da comunicação, enfim tudo o que se relaciona com Publicidade vai ser retratado neste espaço. E para começar, um pouco de arte publicitária...





















Audi Quattroflex - o antigo e o novo


De Audi só tem o nome mas não é, na verdade, um protótipo concebido pela marca alemã. O Quattroflex é um exercício de estilo, já com cerca de um ano, de um estudante russo de design e arquitectura, Alexey Bykov, mas não é por isso que deixa de ser menos actual ou fascinante. Por trás deste trabalho está a recuperação do conceito da antiga carruagem puxada por cavalos que viria a dar origem ao carro (abreviatura do inglês carriage) como o conhecemos hoje.

O veículo é composto por dois cilindros colocados horizontalmente que contêm os motores eléctricos responsáveis pela propulsão. A unir estes dois elementos está uma plataforma de geometria variável, que pode encolher ou alongar, e onde se encontram dois bancos que assumem diversas formas de acordo com as necessidades. Todos os comandos são efectuados por meio de um joystick colocado no lugar da tradicional alavanca de mudanças.
No projecto não são indicadas mais informações, por exemplo, em relação ao sistema motriz. Em contrapartida, há alguns pormenores engenhosos, como a inclinação das rodas ao curvar e a colocação das luzes e faróis, verdadeiramente requintada. As linhas do Quattroflex são, de um modo geral, muito simples e elegantes. Este pequeno exercício de estilo simultaneamente saudosista e vanguardista vem provar que o design automóvel é uma das áreas mais criativas da actualidade.